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SEJA BEM VINDO AO OUTRO LADO DA FACE BRILHANTE DA LUA

A face da lua é clara e brilhante! Somente os denominados loucos e raros veem o oposto da lua e das coisas...

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Foto 2 - Entalhe em madeira Surreal

Texto 1º - Dedicatória

As metamorfoses nas palavras que aqui apresento e denomino Metamorfoses de Mil Almas, entrego a você. Raro e Louco. Porque sei que está por ai, existindo e coexistindo consigo mesmo. Dedico a Você, Andarilho de si mesmo, que se coloca à margem da sua própria existência. Caminhante de si, um sonhador que olha nos horizontes de seus olhos todos os dias, e consegue ver o outro lado da face oculta da lua. É para Você que e em um respiro fundo e profundo, parte sempre na busca constante... Metamorfoses essas que são palavras e passam diante de seus olhos como sons, imagens e que chegam a Você na mesma intensidade que se vai aos ventos de sua alma. Humana é sua condição, em sua eterna busca, sempre procurando. Sempre! Caminha por estradas infinitas nos tantos desencontros que há em seus encontros, e neles você se torna mais infinita e bela e estranha e eterna. Percebe sempre em um lapso de tempo o que realmente é. Perde-se por ruelas e avenidas, campos e florestas, planetas e universos existentes dentro de si. E os universos giram e você quer somente se agarrar a eles e novamente fazer parte deles. Foi para Você, visionário. E suas aparições ocorrem. Pessoas encontra. Por entre espelhos passa você. Todos os dias você desce de sua janela apoiando-se em tijolos quebrados da sua parede. Ao certo, é bem certo, que você não saiba que desceu por uma parede e os tijolos quebrados estavam. A todo instante, Você metamôrfo, elabora idéias, tece pensamentos, enfrenta grandes batalhas. E em tudo você é seu próprio herói. Sempre traça rumos ou deixa que os ventos o leve. Vê cenas, esculturas. Olharem e os viventes que a olham. Elaborando suas filosofias, Você vê em um nada um tudo, e na maioria das vezes o tudo é contido de nada e o nada é simplesmente tudo. Nada é. Nada sabe. Nada entende. Mas sabe que há universos dentro de si. E isso encanta Você. Dedico a Você, que se assim se senta oculta na sombra escura e fica a observar o mudar das estações... Você respira e sempre pensa em que pensar... Acarreta consigo, relatos dos momentos vividos no anonimato. Por isso, eu o seu poeta, tenho notado você em solidão... Eu o digo como alguém que também aprendeu longamente , laboriosamente, a convalescer-se dela, e nela concluí que o mundo deveria parar e eu dele descer. Pausa para parar de girar. Pausa para respirar outros ares mais rarefeitos. Onde as pedras caladas guardam os nossos segredos e marcam as ruas por onde andamos. O trem se perde na distância atrás do velho morro. Silêncio profundo. As vidas que passam por nós, se separam nos cantos de quaisquer esquinas. E a luz que incendeia os nossos olhos, espera pelo manto negro da noite que baila nos ruídos das folhas secas de todas as noites. Momentos sozinhos. De si para si. Nós somos e em um abstrato oposto, não o somos... A nossa vida retorna à liberdade, nossas almas expõem o nosso ser. E nesse ser, nosso espírito em suas andanças, tem em si, a mais bela e também a mais perigosa calmaria. Descansamos de nós em nós mesmos, como que para um auto-esquecimento. Abrigando-nos em parte alguma, sob alguma veneração ou inimizade, ou cientificidade ou leviandade ou estupidez , e também porque, onde não encontramos aquilo de que precisamos, temos que conquistá-la artificialmente, falsificá-la, criá-la ficticiamente para nós. (que outra coisa fizeram jamais os poetas e os denominados loucos. E os que estão além da compreensão pratica, concebem quais pensamentos? E os que caminham fora do compasso da humanidade que nos mostram caminhos novos através de visões? E a nota musical que é você, e que é tocada nas músicas, das muitas tribos, nas cerimônias das muitas religiões, nos muitos continentes dos muitos mundos existentes, não ressoa como eternidade e conforto aos ouvidos dos mundos. E para que então, existiria toda a arte do mundo, na qual também a somos? Mas, do que realmente precisamos sempre de novo, com a maior das premências, para a nossa cura e auto-restabelecimento, é a crença de não sermos os únicos nessa assim existência. Únicos a ver um repousar na confiança da amizade, uma cegueira a dois sem suspeita e pontos de interrogações, um gosto pelas fachadas, superfícies, pelo perto, pelo próximo, tudo o que tem cor, cheiro, pele e aparência... Essas são palavras para você, que aprendeu de si, por experiência própria, que se você avançar confiantemente ao encontro da realidade que exprime seus sonhos e neles depositar toda sua vontade, você encontrará um universo completo na amplitude de sua crença e seus sonhos realidades serão. Pois, você é quem sempre pergunta qual o gosto que eles tem da pêra! Canção você é que descreve o luar que finaliza, Você é quem senta e observa a madrugada de sua busca que chega e se põe pelo caminho. Você é quem se perde em um mar de pensamentos e escapa dos tristes limites da terra, dança pelos céus em alegres asas de prata criadas por você mesma em direção ao sol... Experimenta o júbilo de nuvens cortadas pelo calor e faz acrobacias das quais nunca sonhou. Rodopiar, planar e oscilar no vento. Você é quem não se condena. Você se confessa. Crê que é você mesma... Talvez lúcida, Talvez louca, Talvez você! “... E com silerte expectativa, caminha na santidade inviolável de sua condição humana, e no espaço de sua própria existência infinita, estende a mão e toca a face de Deus...”

COMEÇO COM O RARO...

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Boas Vindas!!!

Olá. Seja bem vindo ao Nosso Blog. Espaço destinado aos loucos e raros. Humanos, demasiados Humanos.